Este livro foi lido para o Desafio Literário Skoob 2015, onde no mês de Fevereiro eu deveria ler um livro de fentasia.

Depois de cumprir um ano de trabalhos forçados nas minas de sal de Endovier por seus crimes, Celaena Sardothien, 18 anos, é arrastada diante do príncipe. Príncipe Dorian lhe oferece a liberdade sob uma condição: ela deve atuar como seu campeão em um concurso para encontrar o novo assassino real. Seus adversários são ladrões e assassinos, guerreiros de todo o império, cada um patrocinado por um membro do conselho do rei. Se ela vencer seus adversários em uma série de etapas eliminatórias servirá no reino durante três anos e em seguida terá sua liberdade concedida. Celaena acha suas sessões de treinamento com o capitão da guarda Westfall desafiadoras e exaustivas. Mas ela está entediada com a vida da corte. As coisas ficam um pouco mais interessantes quando o príncipe começa a mostrar interesse por ela... Mas é o rude capitão Westfall que parece entendê-la melhor. Então um dos outros concorrentes aparece morto rapidamente seguido por outros... Pode Celaena descobrir quem é o assassino antes que ela se torne a nova vítima? A medida que a investigação da jovem assassina se desenrola a busca por respostas a leva descobrir um destino maior do que ela jamais poderia ter imaginado.
Contada em terceira pessoa, o Trono de Vidro segue variados personagens, sendo a principal, a assassina Celaena.
Ambientada no reino de Erilea, a trama segue uma competição entre vinte e três assassinos, onde onde o vencedor será o assassino do rei, e terá seus crimes perdoados.
Os personagens principais foram muito bem desenvolvidos, mas os personagens secundários pareceram poco evoluídos.
Celaena foi uma personagem que me surpreendeu por sua personalidade leve e divertida, o que não é esperado quando falamos de um assassino. Ela foi retratada de um jeito bem realista, com medos e defeitos, mas houve também um lado inteligente sarcástico que nos mostrava facetas diferentes em um mesmo personagem.
O príncipe Dorian não teve muito de sua personalidade mostrada, o que me impediu ter ter uma opinião concreta a respeito dele, ao contrario de seu amigo Chaol, o Capitão da guarda, que teve vários diálogos divertidos com Celaena, e a maneira como a sua desconfiança, e até mesmo um certo desprezo quanto á ela, vão evoluindo para algo mais.
Eu diria que o livro foi ótimo, apesar de ter menos ação do que pensei que teria. Acho que os pequenos "defeitos " que achei na história, que foi o pouco desenvolvimento dos personagens secundários serão resolvidos nos demais livros da série.
Eu indicaria este livro para aqueles que procuram por fantasia épica e gostam de livros com heroínas fortes.