Verdadeiro clássico moderno, concebido por um dos mais influentes escritores do século 20, "A Revolução dos Bichos" é uma fábula sobre o poder. Narra a insurreição dos animais de uma granja contra seus donos. Progressivamente, porém, a revolução degenera numa tirania ainda mais opressiva que a dos humanos
Escrita em plena Segunda Guerra Mundial e publicada em 1945 depois de ter sido rejeitada por várias editoras, essa pequena narrativa causou desconforto ao satirizar ferozmente a ditadura stalinista numa época em que os soviéticos ainda eram aliados do Ocidente na luta contra o eixo nazifascista.
De fato, são claras as referências: o despótico Napoleão seria Stálin, o banido Bola-de-Neve seria Trotsky, e os eventos políticos - expurgos, instituição de um estado policial, deturpação tendenciosa da História - mimetizam os que estavam em curso na União Soviética.
Com o acirramento da Guerra Fria, as mesmas razões que causaram constrangimento na época de sua publicação levaram A revolução dos bichos a ser amplamente usada pelo Ocidente nas décadas seguintes como arma ideológica contra o comunismo. O próprio Orwell, adepto do socialismo e inimigo de qualquer forma de manipulação política, sentiu-se incomodado com a utilização de sua fábula como panfleto. (fonte:Skoob)
Contado em terceira pessoa, A Revolução dos Bichos segue os animais da Granja do Solar em sua revolução, originada na busca por liberdade.
O livro foi lido em poucas horas devido á maneira como o autor narra a história sem nenhuma enrrolção, e a cada página virada se tornava impossível não ficar cada vez mais presa á leitura.
A maneiro como os animais foram retratados nos revela o quando suas personalidades são iguas ás dos seres humanos, e logo podemos identificar que o autor montou todas essas personalidades baseadas em líderes e pessoas comuns da União Soviética.
Este livro seria recomendado para quem procura uma leitura leve e rápida, ao mesmo tempo reflexiva.