Este livro foi lido para o Desafio Literário Skoob 2015, onde em março eu deveria ler um livro escrito por uma mulher.
A única coisa que Jean Honeychurch odeia mais do que seu nome sem graça (que em alguns lugares é até nome de menino) é seu muito apropriado apelido, Jinx. Ou seja, pé-frio, azarada... E de fato, a falta de sorte parece perseguir Jinx aonde quer que ela vá – e por isso ela está tão animada com a mudança para a casa dos tios, em Nova York. Talvez, do outro lado do país, Jinx consiga finalmente se livrar da má sorte. Ou, pelo menos, escape da confusão que provocou em sua pequena cidade natal. Mas definitivamente os problemas seguem a ruivinha até Manhattan. Sua prima, Tory, não está nada feliz em ter a ovelha negra da família por perto. Bela, glamorosa e nada parecida com a jovem brincalhona que Jinx se lembrava dos tempos de criança, Tory também esconde um perigoso segredo – e está certa que Jinx é capaz de descobri-lo.
Há algum tempo praticando pequenos feitiços. Ao perceber que a prima, além dos cabelos ruivos, pode também ter herdado os poderes de uma antepassada, a convida para integrar seu grupo de bruxas. Mas Jinx sabe que fazer feitiços pode ser perigoso e recusa, despertando a ira da deslumbrada Tory, que planeja vingança. As coisas pioram quando Jinx se aproxima de Zach, um gato por quem Tory é apaixonada. Ele e prima Jean de Iowa (como o menino carinhosamente a chama) vão juntos para a aula de educação física, conversam sobre tudo e surge até um convite para o baile da primavera – só como amigos, afinal ele parece gostar de outra pessoa...
Rapidamente, Jinx percebe que não é apenas da má sorte que está fugindo. É de algo muito mais sinistro... Será que sua falta de sorte é, na verdade, um dom, e a profecia sob a qual ela viveu desde o dia que nasceu é a única coisa que poderá salvá-la?
Narrado em primeira pessoa poe Jean, que com sua personalidade divertida me fez dar boas risadas.
O negócio é que minha sorte sempre foi um horror. Olha só o meu nome: Jean. Não Jean Marrie, nem Jeanine, Jeanette ou mesmo Jeanne. Só Jean. Sabe que na França os garotos são chamados de Jean? É João em francês. Tudo bem, não moro na França. Mas mesmo assim. Sou basicamente uma garota que se chama João. Pelo menos seria, se eu morasse na França.
Os personagens foram muito bem feitos, cada um com uma personalidade bem própria.
A história é leve e curta, o que me permitiu ler o livro em apena um dia.
Este livro seria indicado para quem procura uma leitura leve e rápida.